Eu vou morrer. É um fato. Não estou
doente. Gozo de boa saúde. Fique tranquilo. Por mais que eu esteja bem hoje eu
sei que o espetáculo da vida tem fim e que não vou conseguir impedir. Porém há alguns anos atrás tomei uma
séria decisão sobre a fragilidade da vida e a certeza da morte. Se, de fato,
tudo é passagem e o espetáculo vai continuar sem a minha presença devo,
portanto, viver plenamente todos os suspiros das emoções boas e não levar tão a
sério os acontecimentos ruins.
Torna-se assim inteligente da minha
parte viver o hoje. Não é mesmo? Este momento único que só é eternizado para
quem sente, vive e entende.
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