Às vezes dói.
Às vezes o coração chora e sangra de emoção, de tristeza, de humilhação.
Às vezes demoramos compreender a razão de ser de cada coisa e do jeito
de ser do outro.
Sempre que surge a lembrança dolorosa da mentira, da traição e da
falsidade dói lá no fundo da alma e dói porque ainda não perdoamos e a falta de
perdão impede a cicatrização da ferida.
Viver é isso. Um fluir constante
de sensações e sentimentos, nem sempre bonitos, nem sempre saudáveis. Uns
impulsionam nossa queda e outros o nosso crescimento.
Quando o grito surge, quando a palavra insulta, quando a mão que antes
acariciava espanca depara-se com uma nova ferida.
E ao longo da vida vamos acumulando e um dia sentamos para falar sobre
cada uma com um psicólogo da vida ou com um amigo em uma mesa de bar. Mas nem
um e nem o outro é bom o bastante para nos fazer esquecer o que não deveríamos nos
lembrar.
O rio segue o seu fluxo e nós seguimos nossas vidas. Às vezes aos
trancos e barrancos, às vezes alternando choro e sorrisos. Seguimos com firmeza
ou incerteza. Apenas seguimos adiante com uma esperança e uma fé inexplicável de
respirar novamente, acordar novamente e ser feliz novamente.
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